Como ser passivo pela primeira vez: 3 dicas para quem quer experimentar

Como ser passivo pela primeira vez: Veja 3 dicas para quem quer experimentar ou tem curiosidade, mas está sem coragem ou não sabe como começar.

Como ser passivo pela primeira vez: Machismo e preconceito

Não é novidade que vivemos em uma sociedade machista, cuja a base promulga a figura do macho cultural como um ser superior e melhor do que a imagem da fêmea cultural.

Ou seja, a premissa dessa cultura machista é: ser machão é admirável e plausível, ser feminino é algo vergonhoso.

Grande parte desse conceito esconde um jogo de “poder” asqueroso, afinal ao macho tudo é permitido enquanto a fêmea deve se preservar, se apresentar e se comportar com recato, submissão e até castidade.

É triste, contudo, saber que essa postura absurda foi e é absorvida por alguns gays, que transformaram o comportamento de dar a bunda em um sinônimo para colocar o outro como um ser de segunda classe, tal qual os machistas fazem com as mulheres e tudo que represente o feminino (inclusive os gays).

Assim, vemos nascer piadas como “a mais feminina de nós”, “a passivona” e outras que sugerem o gay feminino como um ser de segunda classe, alvo perfeito de piadas.

Contudo, nós, as femininas, é que somos o avant-garde da sociedade homossexual. Somos nós que carregamos a bandeira no fronte e temos que defender com orgulho nossas cores, porque a maioria dos “que nem parece viado” fica quietinho na primeira oportunidade, quando os preconceituosos vem atirar pedras em nós.

Aos gays femininos isso não cabe, porque a gente se assume ou somos assumidos pelos outros, por isso, criamos casca grossa para enfrentar os obstáculos e dizer “sim, sou viado mesmo (vráááá)”.

A vantagem disso é aprendermos a encarar as coisas e termos coragem de enfrentar situações difíceis e até experimentarmos mais da vida.

Hoje, por exemplo, eu recebi uma mensagem de um homem que deseja ser passivo, mas não consegue. Pela mensagem, logo percebi que boa parte disso é o medo de ser “a passivona”.

Meu primeiro e mais importante conselho foi: não tenha medo do que os outros vão falar, porque, bebê, o imorais já falam o pior de você. E não por sua causa, mas por eles. Como alguém com o olhar imundo vai dizer algo limpo sobre qualquer coisa?

Dito isso, decidi dar três dicas para ajudar ele a ir se soltando para essa experiência, que pode ser ótima independente das suas preferências, afinal a região anal – o ânus, a próstata, o períneo – é uma zona altamente erógena para o homem e quando se aprender a usar, se tem muito mais prazer na vida.

Então, vem com o tio.

Como ser passivo pela primeira vez: As três dicas

1. Tente começar com brinquedos

Se você nunca fez isso e tem alguma amarra, começar com um pênis de verdade pode ser um pouco complicado.

Eu mesmo tinha várias ressalvas e a simples ideia de algo entrando em mim me causava arrepios, e não aqueles bons.

O que fiz para começar a me desinibir foi usar o Aneros. A vantagem dele para mim foi o tamanho bacana e ele ser mais anatômico ao corpo do que um vibrador com o formato de pênis.

Assumo que mesmo assim não foi de primeira, foram alguns meses para eu me soltar totalmente. Isso não significa que será assim para todo mundo, depende muito das amarras e outros fatores para rolar o relaxamento necessário para se envolver.

O que eu gosto bastante nesse produto é ele ensinar seu corpo a controlar os músculos da região anal, inclusive a estimular a próstata, a grande responsável pelo prazer.

Depois de aprender a usá-lo por um tempo e ter tremedeiras de prazer (sim, ele funciona mesmo!), eu comecei a conseguir estimular meu corpo mesmo sem o brinquedo.

Eu comecei pelo modelo Helix Classic e não me arrependo, aliás, mesmo tendo um parceiro ou namorado, esse brinquedo sexual pode ser útil em diversos momentos.

2. Tenha tesão pelo cara, muito estímulo e saiba que um profissional é uma opção

Grande parte da relação sexual acontece na nossa cabeça, e a imaginação ajuda muito o corpo a ficar preparado para isso.

Então, escolha um cara que você tenha muito tesão. Alimente esse desejo com uma boa dose de imaginação. E vale tudo, mensagens obscenas, pensar em como vai ser, trocar fotos e etc.

Se já estiver juntinho, não economize nos beijos, chupadas, mordidas e tudo que der prazer.

É importante escolher alguém que, caso você não se sinta pronto, entenda e se empolgue para as coisas terminarem de forma diferente, mesmo assim prazerosa para ambos.

Pegar alguém que acabou de conhecer e ir para sua primeira vez pode tornar a experiência um pouco chata se você mudar de ideia na hora h.

Também não tenha vergonha de pagar um garoto de programa para isso, normalmente é um bom caminho por eles serem experientes e isso poder tornar as coisas ainda mais picantes.

Só tome cuidado ao escolher o boy, afinal segurança é sempre bom.

3. Escolha alguém carinhoso e talvez mais maduro

Se essa experiência não rolar com um namorado ou alguém com quem você tenha algum tipo de vínculo emocional, normalmente um caminho mais legal, foque em procurar um cara carinhoso.

Normalmente optar por um homem com mais experiência ajuda bastante, seja um profissional do sexo ou um cara mais maduro.

Neste último caso, a vantagem é que usualmente homens mais velhos costumam ser mais carinhosos e menos afobados. A calma ajuda a degustar toda a relação com mais prazer e a te deixar mais relaxado.

Dito isso, aproveite a experiência da melhor forma. E uma última observação, se permitir ser passivo diante do desejo com certeza vai contribuir para uma vida sexual mais ampla, com mais possibilidades.

Talvez você ainda continue gostando mais de ser ativo, mas pelo menos terá mais opções na hora de buscar e proporcionar prazer, e isso fará uma diferença enorme.

E lembre-se de ser feliz!

10 comentários em “Como ser passivo pela primeira vez: 3 dicas para quem quer experimentar”

  1. uma das muitas coisas que me brocham muito (“frustram” é a palavra certa) no sexo é perceber a quantidade de vezes gays ativos falam pras passivas “chupar o pau” deles como se, senão fizerem, os ativos iriam “meter” a seco, sem camisinha e a força! 😛 e, tipo, eu leio tantos relatos do tipo em vários lugares, vários sites e de tanta gente que já não tenho mais esperanças nas gays/bi ativas… e, pra piorar [o que não ajuda muito, mesmo] é o fato que de a cada 7 caras com quem eu fico, só um não exige sexo já no primeiro encontro, porque, não entendem e nem querem entender os meus motivos pra ainda ser virgem com 24 anos…! ads e, não, não é diferente com gays mais velhas na minha cidade! 90% de pessoas G, B ou P da minha cidade, seja a idade que for, só quer sexo violento, no primeiro encontro e só RECEBER prazer, e não dar além de receber…

    1. Poxa Tih, acho seu comentário bem interessante.

      Eu não passei por isso, mas acredito que isso aconteça sim e acho bem chato. Os dois pontos, um você tem todo direito de ser virgem em qualquer idade e mesmo não sendo, pode não querer relações no primeiro encontro. Segundo, o prazer no sexo tem que ser de ambos, ativos que “só querem meter” nem estão transando com o outro, só consigo mesmo, rs.

      Mas existem ativos preocupados com o prazer do outro e vão com calma, respeitando escolhas e limites. Digo isso porque eu me considero nesse grupo, já tive encontros que não rolou nada e na hora do sexo faço questão de entender o que e como dar prazer pro outro.

      Se a sua cidade está sem essas ofertas, será que vale tentar em outras cidades ao redor? rs.

  2. uma das muitas coisas que me brocham muito (“frustram” é a palavra certa) no sexo é perceber a quantidade de vezes que gays ativos falam pras passivas “chupar o pau” deles como se, senão fizerem, os ativos iriam “meter” a seco, sem camisinha e a força! 😛 e, tipo, eu leio tantos relatos do tipo em vários lugares, vários sites e de tanta gente que já não tenho mais esperanças nas gays/bi ativas… e, pra piorar [o que não ajuda muito, mesmo] é o fato que de a cada 7 caras com quem eu fico, só um não exige sexo já no primeiro encontro, porque, não entendem e nem querem entender os meus motivos pra ainda ser virgem com 24 anos…! ads e, não, não é diferente com gays mais velhas na minha cidade! 90% de pessoas G, B ou P da minha cidade, seja a idade que for, só quer sexo violento, no primeiro encontro e só RECEBER prazer, e não dar além de receber…

  3. Gentes: ser viadinho é muito bom em especial ao alvo maior de suas viadagens, quer dizer, seu futuro pirocão maior! Nós gostamos de ter uma bichinha ao redor pra nos agasalhar e para agasalharmos nossa pica incansável, sempre à procura de uma caverna pra filosofar… à moda grega. Então se v é viadinho gay e afeminado, procure o seu cacho e viva a vida, leal e honestamente, mas com prazer, muito! Pra quem gosta um cu tem suas delícias, e nunca deixarão de amar um bem localizado numa bundinha bonita e dadivosa. Mandem ver!

  4. Fui tentar ser passivo com uma pessoa também ativo pra mim foi terrível nos já tinha relação de sarro chupar coisas assim era tão bom mas essa experiência ser passivo me deu trauma ele foi tão bruto covarde que eu fiquei deprimido foi terrível tomei medo me fechei de uma forma de não querer nem vê ele mais

    1. Poxa Castro, pena que essa experiência não foi boa, e às vezes a gente pode descobrir um novo jeito de ter prazer quando a troca é positiva. Mas você já experimentou com outras pessoas também?

  5. A questão é Sexualizar o ânus: assim como a gente “interrompe” a função do xixi com a ereção, focar no pênis “alheio” que queira ter penetrando você! Na Faculdade por estarmos cursando “mais tarde”: eu 27 anos e ele 35 anos, rolou atração e ele havia sido até noivo e numa conversa disse querer me conhecer melhor! Fomos começando com beijos e carícias. Conversando sobre uns ajustes anatômicos: minha bunda pouco carnuda, apertado e pênis dele 18cm, pouco diametro, portanto cumprido mas “conciliavel”! Foi me iniciando no vai e vem, avançando gostoso. Deu um momento “mais justo” e ai que entra o parceiro romântico e com a mão afastava o atrito nadegas e pênis aliviando a ereção no esfincter, permitindo uma recuada para o gozo acontecer no reto! Chegamos a namorar por todo o curso!

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