Encontrando um caminho de Koji Sakamoto

Encontrando um caminho de Koji Sakamoto relata alguns caminhos possíveis para lidarmos com dores e desafios da nossa vida.

Durante meu caminho na vida, por várias vezes questionei o porquê dessas dores e desafios, ou mesmo como lidar com isso.

Aceitar esses momentos como parte essencial da minha evolução e, com gratidão, me esforçar para me tornar melhor a cada dia não foi e nem tem sido algo fácil.

Sempre que posso, recorro aos suportes possíveis para me fortalecer, durante um bom tempo as obras da igreja Messiânica representaram alguns desses suportes.

Lembro que quando li a obra Encontrando um caminho de Koji Sakamoto pela primeira vez, e isso já faz um bom tempo, passava por uma grande dificuldade em saber o motivo pelo qual nunca tinha me relacionado com alguém por um longo período.

Assumo que muitos dos seus ensinamentos me fortaleceram em continuar a me aprimorar e me tornar melhor.

Aprendi nessa fase a olhar cada desafio e dor como uma forma de purificação e de me tornar melhor e, atualmente, mesmo não praticando nenhuma religião específica, ainda retorno a alguns desses textos para me relembrar disso.

Como me ajudaram, talvez seja útil para mais pessoas, por isso a dica.

Leia as citações selecionadas para entender um pouco mais da obra e, se interessando, talvez valha a leitura completa do livro.

Citações selecionadas de Encontrando um caminho de Koji Sakamoto

Muitas vezes, achamos que o mundo e as pessoas à nossa volta estão errados. E sofremos. Mas o problema está sempre dentro de nós mesmos. Se queremos ultrapassar um obstáculo, precisamos descobrir o ponto em nosso interior que deve ser mudado” (SAKAMOTO, 2009, p. 18).

Sempre queremos o(a) melhor namorado(a) do mundo. Mas nós nos esquecemos de ser os melhores também. Para alcançarmos nossos objetivos, precisamos nos esforçar para nos elevarmos espiritualmente através de boas ações. O resto é consequência” (SAKAMOTO, 2009, p. 23).

Se basearmos nossas expectativas apenas no namoro, estaremos desperdiçando a grande chance de sermos realmente felizes, de nos auto-realizarmos plenamente” (SAKAMOTO, 2009, p. 25).

[para] encontrar um bom marido ou esposa […] se tornem uma pedra rara, se tornem diamantes. Para isso, é preciso lapidar-se, pois mesmo o diamante em estado bruto não apresenta seu brilho característico” (SAKAMOTO, 2009, p. 29).

Através de deveres e purificações é que somos lapidados. E é bom saber que não nascem grandes homens no meio das facilidades. Sugiro como caminho os Ensinamentos de Meishu-Sama” (SAKAMOTO, 2009, p. 29).

A gratidão que devemos ter por nossos pais é infinita. Se não fosse por eles, nunca estaríamos neste mundo. Por isso, julgá-los é algo inconcebível, que demonstra nosso egoísmo e ignorância” (SAKAMOTO, 2009, p. 43).

Quando estamos voltados apenas para nós mesmos, não conseguimos perceber, com clareza, o que se passa ao nosso redor. Precisamos olhar para o mundo e fazer alguma coisa pela vida de outras pessoas” (SAKAMOTO, 2009, p. 53).

Em qualquer lugar, a qualquer hora. Sempre é tempo de fazer alguma coisa para nosso semelhante ser feliz” (SAKAMOTO, 2009, p. 58).

Alegrem-se que virão coisas alegres, diz Meishu-Sama. E o jovem descobriu o valor disso, aprendendo a agradecer principalmente as coisas difíceis. Mudou seu pensamento e até os “nãos” que ouvia nas entrevistas, em um momento em que precisava bastante do emprego, passou a ser algo bom. Este é o espirito de Meishu-Sama” (SAKAMOTO, 2009, p. 67).

“Tenho certeza de que muitos pensam assim: profissão é para ganhar dinheiro, status e conforto material. Mas estão completamente enganados. Profissão é um dos caminhos que temos para cumprir nossa missão como ser humano” (SAKAMOTO, 2009, p. 71).

Há uma frase antiga que diz que “o coração duro amolece com a dor”. É uma verdade. Todos nós, os de coração mais duro e os mais flexíveis, abrimos o coração com a dor. E até a pessoa mais “dura”: diante de um sofrimento contínuo, acaba cedendo. A intensidade da fé se mede através da forma como nos portamos diante da purificação. E é bom lembrar que estamos na Transição da Era da Noite para a Era do Dia, época em que a purificação está se intensificando. Portanto devemos nos aprofundar também no Johrei. Purificação é graça. Onde existem máculas, toxinas, não tenham dúvidas: haverá purificações. Temos que aprofundar nossos conhecimentos sobre a “Lei da Purificação”. Purificação tem dois aspectos e depende de como a vemos para podermos crescer, pois ela pode tanto derrubar como construir. Depende de como a encaramos. Purificação é mandada por Deus, não é do jeito como queremos, mas da forma como necessitamos” (SAKAMOTO, 2009, p. 78).

Os jovens têm que saber: “Quanto maior a missão, maior a purificação”. Purificação serve para que, com maior rapidez, criemos condições espirituais para servir melhor à Obra Divina” (SAKAMOTO, 2009, p. 79).

É importante ter sonhos. Mais importante ainda é esforçar-se ao máximo para conseguir concretizá-los” (SAKAMOTO, 2009, p. 80).

Quem não desafia seus limites, nunca saberá realmente do quanto é capaz” (SAKAMOTO, 2009, p. 89).

Reclamar da pessoa que está ao nosso lado (namorado ou namorada, esposa ou marido) é perda de tempo, porque essa pessoa é o retrato do nosso nível espiritual. Só atraímos pessoas do mesmo nível pela afinidade espiritual. Não há ninguém que seja “bonzinho”, educado, de nível espiritual elevado, e que namore uma pessoa que seja o que eu chamo de “bombinha”” (SAKAMOTO, 2009, p. 97).

Os obstáculos existem para nos fortalecer. Como nos ensina Meishu-Sama, são como os nós do bambu. “Quanto mais nós tem o bambu, mais forte ele é”” (SAKAMOTO, 2009, p. 100).

A primeira reação que temos ao surgir uma purificação é o desânimo, se a lamentação. Porque encaramos purificação como sofrimento. Se entendermos que ela serve para “limpar” nosso espirito para podermos progredir, passaremos a agradecer em vez de reclamar, a ganhar novo fôlego em vez de desistir” (SAKAMOTO, 2009, p. 148).

Referências
SAKAMOTO, Koji. Encontrando um Caminho. 3. ed. São Paulo: Antiqua, 2009.

 

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