Os dilemas das selfies no mundo contemporâneo traz uma visão sobre ser legal ou não encher nossos perfis com fotos de nós mesmos.
Abertamente e sem intenções de encerrar ou limitar as visões, abrimos algumas opiniões sobre o positivo e negativo desse comportamento que levou os celulares a terem câmeras frontais cada vez mais poderosas.
No fim nem importa tanto como ou com o que vamos preencher nossas linhas do tempo das redes sociais, afinal cada um escolhe e constrói suas narrativas como bem entender.
Inclusive reconstruir nossas narrativas no decorrer das nossas vidas pode fazer sentido, nos mostrar mais enquanto solteiros, nos reservarmos mais quando em um relacionamento.
Eu mesmo já criei e recriei tantos perfis, tantos blogs, tantas ideias durante o tempo. Uma reinvenção constante de mim mesmo para se adequar as coisas, dores e os desejos que vão passando por mim e pela minha história.
É pouco provável que não sintamos medo, apreensão em fazer o que queremos, principalmente em meio a uma enxurrada de pessoas “cheia de verdades” se espalhando para fazer comentários inúteis e imbecis em qualquer coisa que acharem errada.
Talvez perdidas em si mesmo e na sua lama, tentam desesperadamente apontar nos outros os erros que gritam para elas quando na frente do espelho.
A dor é inevitável, mas o sofrimento pode ser gerenciado.
Então, nesse sentido, talvez os únicos dilemas das selfies para lidarmos seja com a gente mesmo e com o que queremos fazer, contar ou narrar durante nossas vidas.
