Papa Francisco e sua ambiguidade quando falamos na população LGBT + que inegavelmente tem pessoas dentro da comunidade católica.
E não há nada pior que estender a mão para uma pessoa e, quando ela se aproximar, com a outra mão apunhala-la nas costas.
Mesmo a ilustração da frase acima sendo bastante forte, essa tem sido a atitude do Papa Francisco.
No início de seu pontificado ele convidou os homossexuais a irem à igreja e chegou a dizer que não caberia a ele o julgamento.
Em outro momento, recebeu um homem transexual e sua namorada, como chegamos a publicar e recebeu um grupo de homossexuais em uma audiência no Vaticano.
Todos nós achamos lindas suas atitudes e chegamos a pensar que enfim um Papa estava comprometido a reunir e dar abrigo a todos.
Mas ultimamente não faltam atitudes do sumo pontífice que vai na contramão de todas essas ações.
No discurso feito na ONU pediu “uma lei moral inscrita na própria natureza humana, que inclui a distinção natural entre homem e mulher”.
Outra grande surpresa para todos foi o encontro do papa com Kim Davis, a escrivã americana que se negou a cumprir a lei e formalizar o casamento de um casal gay. Segundo o que foi publicado, o Papa teria dito a Kim que continuasse forte.
Nessa semana teve início o Sínodo da Família. No discurso de abertura o Papa voltou a afirmar que família é composta apenas por homens e mulheres.
E assim tem sido feito não só na igreja católica, mas também em instituições que em princípio deveriam ser laicas, como a câmara dos deputados em Brasília.
A população LGBT em quase todos os países do mundo tem sido privada de seus direitos e sido feita de peteca, atendendo aos interesses de cada um. Quando é conveniente assopra, no instante seguinte bate.
Mas não percamos as esperanças e continuemos lutando por dias melhores, para sempre!
Abraços, Sam.