Sair do armário: Dois documentários que abordam o tema

Sair do armário é algo que muitas pessoas LGBT+ vão passar ou passaram em suas vidas, o momento difícil de encarar as pessoas e se assumir.

Algo que muito provavelmente pessoas heterossexuais nunca passem em suas vidas e, talvez por isso, elas nunca saibam o que isso representa e o quanto isso pode nos afetar. 

O medo de falar abertamente junto com a ansiedade de dizer para o mundo o que somos se mistura com o medo do abandono, da violência e do preconceito. 

E quantos de nós foram expulsos, foram agredidos e humilhados por simplesmente dizerem quem são. 

Eu mesmo só assumi plenamente minha sexualidade quando tive a certeza da minha independência financeira, quando soube que era capaz de viver sozinho, pois assim enfrentaria o possível ser expulso de casa de cabeça erguida. 

Felizmente isso não aconteceu comigo, minha estrutura me deu muito suporte para lidar com a situação e eu já era maduro em muitos aspectos, então meu sofrimento nesse sentido foi muito pequeno. 

Mas estive remexendo nos meus velhos arquivos digitais e reencontrei dois documentários curtos com jovens homossexuais falando sobre esse momento, sobre o sair do armário.

Como recordar é viver, decidi postar esses dois vídeos por aqui também, afinal sempre vale rever ou, quem sabe, divulgar para quem ainda não os viu.

O primeiro documentário é brasileiro e reúne jovens para um bate-papo muito interessante sobre a vida gay.

O segundo vídeo é americano e foi traduzido pelos lindos do site Os Entendidos, assim dá para acompanhar o documentário pelas legendas.

E no mais, continuemos firmes e fortes.

1 comentário em “Sair do armário: Dois documentários que abordam o tema”

  1. Samuel de Paula

    Heller,

    Os dois documentários são excelentes.
    Gostei mais do segundo apenas por ter depoimentos onde os pais não aceitaram e eles encontraram dificuldades.
    Sei que ocorrem as duas formas no dia-a-dia, mas um documentário onde todos tem a aceitação pode colorir uma realidade que sabemos que não é assim.
    Não sou favorável arrancar ninguém do armário, mas se posso deixar minha dica, fora dele é bem melhor, por mais difícil que seja a saída.

    Abraços,

    Sam.

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