Michelle Brea Soares enfrenta sozinha grupo de religiosos hostilizadores em live com 5 horas

Michelle Brea Soares enfrentou um grupo de religiosos hostilizadores que tentou durante mais de 5 horas agredir e humilhar a estudiosa.

A violência aconteceu durante live organizada por esses hostilizadores e para qual ela foi convidada por um de seus membros sob o falso argumento de ser um debate honesto.

Michelle, uma mulher trans ativista e estudiosa da temática trans e intersexo, foi convidada por uma mulher do grupo para o que seria um debate sobre questões de gênero, no entanto ao entrarem na live, o grupo, que se diz cristão, tentou recorrentemente hostilizar e invalidar a convidada.

Não bastando agir com preconceito, o grupo tentou desdenhar da luta LGBTQUIA+ e buscavam rir de forma infantilizada diante dos pontos cientificamente embasados da estudiosa, principalmente quando se viam sem argumentos.

O grupo também impediu a entrada ou participação de qualquer pessoa que discordasse da sua ideologia, mesmo que fossem pessoas cristãs e evangélicas.

Michelle Brea Soares, que já vem lutando como ativista dos direitos humanos LGBTQIA+ há muitos anos, conseguiu manter a postura e sempre apresentava sua base provinda de diversos estudos científicos e acadêmicos.

O crime de LGBTFobia contra Michelle Brea Soares

A live promovida por esse grupo reuniu diversas agressões e violências contra pessoas LGBTQIA+, principalmente trans e travestis.

A atitude discriminatória pode render ao grupo processo criminal, uma vez que o ato é previsto como crime desde que o STF equalizou tal discriminação aos crimes de racismo.

Em certo momento uma das pessoas do grupo chegou a sugerir um país LGBT para onde mandariam todas as pessoas LGBTQUIA+ do Brasil.

A ideia lembra a ação promovida por Musiilni na Itália fascista, quando ele enviou gays para ilhas como as de Ustica, Lampedusa e San Domingo como exilados, o que reforça o crescimento de ideias Nazi-fascista no Brasil em pleno século XXI.

Também gera uma dúvida do que fariam tais pessoas sem a comunidade LGBTQUIA+ para perseguirem, uma vez que não parecem saber falar de outra coisa que não das pessoas dessa comunidade.

Quem quiser (e tiver estômago para) ver a live completa, ela está disponível no canal da Michelle Brea Soares.

Mas a melhor opção talvez seja segui-la em suas redes sociais e aprender muito com essa mulher corajosa, forte e honesta que enfrentou uma pseudo-inquisição de cabeça erguida e com argumentos científicos.

Referências

Michelle Instagram; Michelle Tik Tok; Michelle Youtube;

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